quinta, 5 de dezembro de 2024
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Avião da Voepass tem problema mecânico e para em gramado de aeroporto em SP

Um incidente envolvendo uma aeronave ATR 72 da companhia aérea Voepass ocorreu na noite desta terça-feira (17) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O avião, que estava sendo rebocado…

Um incidente envolvendo uma aeronave ATR 72 da companhia aérea Voepass ocorreu na noite desta terça-feira (17) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O avião, que estava sendo rebocado por um trator, teve a barra de conexão entre o veículo e a aeronave quebrada durante a manobra. Isso fez com que o ATR 72 se deslocasse livremente pelo pátio do aeroporto até colidir com uma barreira de sinalização e parar na grama.

No momento do incidente, o avião estava vazio, sendo apenas reposicionado para pernoite. A Voepass informou que não havia passageiros ou tripulação a bordo e que, felizmente, ninguém ficou ferido. “Nenhuma pessoa ficou ferida”, declarou a companhia em comunicado oficial. Após o ocorrido, a aeronave foi manobrada novamente com a troca da barra de reboque danificada.

Leia a nota da Voepass na íntegra:

“A VOEPASS Linhas Aéreas informa que, durante o procedimento de rotina para rebocar uma das aeronaves para área de descanso no pernoite em Congonhas (São Paulo), houve uma intercorrência na barra que conecta o veículo que rebocava (Push Back) com a aeronave. Não houve feridos nem danos à aeronave, que terminou de ser manobrada com a troca da barra”.

Avião da Voepass caído em Vinhedo, em agosto. Foto: reprodução

Em agosto deste ano, um voo da Voepass, cujo avião era do mesmo modelo ATR 72, caiu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, resultando na morte de 62 pessoas. O acidente chocou o país e desencadeou investigações conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O relatório preliminar do Cenipa, divulgado no início de outubro, revelou detalhes aterrorizantes sobre o que ocorreu no voo. A aeronave havia decolado de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Pouco antes do acidente, o copiloto relatou “bastante gelo” nas superfícies do avião, um fator que pode ter contribuído para a tragédia. Logo depois, a aeronave fez uma curva abrupta e inclinou-se para a direita, com uma inclinação máxima de 94 graus — praticamente virando as asas na vertical.

O alarme de “estol”, que indica perda de sustentação, foi ativado durante a manobra, e o avião entrou em uma perigosa queda em parafuso. De acordo com a gravação da caixa-preta, a aeronave deu cinco voltas antes de colidir com o solo. “Foi uma situação trágica e muito rápida”, apontou o relatório do Cenipa.

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