sábado, 28 de dezembro de 2024
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Autoridades de saúde de Catanduva já falam em lockdown na cidade

Com aumento de casos de Covid-19, o novo Coronavírus, no Departamento Regional de Saúde (DRS) de Rio Preto, e a falta de medicamentos utilizados para procedimento de entubação, autoridades da…

Com aumento de casos de Covid-19, o novo Coronavírus, no Departamento Regional de Saúde (DRS) de Rio Preto, e a falta de medicamentos utilizados para procedimento de entubação, autoridades da área da saúde de Catanduva já falam em “lockdown” e “escolha de Sofia” para as próximas semanas, caso não ocorra conscientização da população local sobre a necessidade de isolamento social, distanciamento e higienização, que são fundamentais para evitar o contágio da doença. Catanduva tem 355 casos positivos para Covid-19 e 17 mortes registradas.

Em uma coletiva de imprensa na manhã deste sábado (20), a administradora hospitalar do hospital Padre Albino, Renata Bugatti, afirmou que, em meados de julho, será necessário um “lockdown” (fecha tudo) para diminuir a proliferação da doença, caso a população não ajude. “Apelamos à população para que se comprometam a tomar medidas de precaução. A curva (de contágio) está acelerada, precisamos do comprometimento (popular)”, disse.

Bugatti disse ainda que a falta de medicamentos (relaxantes musculares e sedativos) utilizados para entubar pacientes é preocupante. Segundo ela, o estoque anterior daria para 90 dias. Porém, nenhum hospital no Brasil está conseguindo comprar medicamentos. Cirurgias eletivas, por exemplo, foram suspensas para que os medicamentos possam ser utilizados em casos de pacientes com Covid-19.

Escolha de Sofia
Luiz Fernando Colla da Silva, diretor técnico do Hospital Padre Albino, citou que, caso não ocorra superação no problema de falta de medicamentos e comprometimento da população, chegará um momento que será feito “escolha de Sofia”, ou seja, escolherão quem deve receber tratamento. Neste caso, o que já ocorreu na Itália, caberá ao corpo médico escolher quem sobrevive e quem morrerá. “Mal está próximo, mas podemos passar por isso se todos ajudarem”, disse Silva.

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