Francisco Wanderley Luiz, o homem-bomba bolsonarista que morreu nas explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na quarta-feira (13), estava usando um paletó com naipes de baralho, em uma alusão ao personagem Coringa, da DC Comics.
Horas antes de tentar detonar o artefato, ele publicou uma foto dentro do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) em suas redes sociais, acompanhada da frase: “deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)”.
Na postagem, ele exibia uma conversa de WhatsApp consigo mesmo, na qual afirmava estar dentro do STF. A mensagem, datada às 23h22 (sem indicação de dia), continha a frase: “Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro); ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo. Provérbios 16:18 (A soberba precede a queda)”.
Em uma das imagens, Francisco dava à Polícia Federal “72 horas” para “desarmar a bomba” e mencionava residências de políticos e autoridades. Ele também fazia referência ao dia 13 de novembro, citando um “grande acontecimento”.