Fernandópolis registrou um aumento significativo na busca por energia solar em 2024, com um crescimento de 76% em relação ao ano anterior. Os dados, provenientes do painel da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), revelam a instalação de 1.384 unidades minigeradoras de energia solar na cidade em 2024, contra 786 em 2023.
Desde 2015, quando as duas primeiras unidades foram instaladas, Fernandópolis atingiu, ao final de 2024, um total de 3.744 unidades geradoras, com uma capacidade de 31,2 mil quilowatts de energia.
A maior parte dessas instalações, conhecidas como “telhados solares”, está presente em residências (3.162 unidades). O restante se divide entre estabelecimentos comerciais (334), propriedades rurais (186) e indústrias (48).
A expansão da energia solar em Fernandópolis está ligada a medidas do governo estadual que alteraram a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre minigeradores, microgeradores, células, painéis e equipamentos de aquecimento solar de água, incentivando a geração distribuída (GD) no estado.
Recentemente, o governo estadual renovou o benefício de isenção de ICMS para a geração própria renovável até o final de 2026. Essa medida está alinhada com as políticas públicas de transição energética e contribui para o protagonismo de São Paulo no desenvolvimento sustentável por meio da energia solar fotovoltaica.
Atualmente, São Paulo lidera o ranking estadual de potência instalada com fonte solar na geração distribuída, com mais de 4,8 gigawatts (GW) em operação em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. São mais de 514 mil conexões operacionais em todo o estado. Desde 2012, o setor proporcionou a São Paulo a atração de mais de R$ 22,8 bilhões em investimentos, a geração de mais de 146 mil empregos verdes e a arrecadação de R$ 6,9 bilhões aos cofres públicos.
