segunda, 18 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Aumenta número de fraudes em postos

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, flagrou indícios de fraude, semelhantes aos que…

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, flagrou indícios de fraude, semelhantes aos que foram encontrados em fiscalizações recentes em postos na capital e no Interior paulista. Durante fiscalização na última segunda-feira, 21 de julho, foram descobertos em três postos da Rede Unicar, na cidade de Bauru, indícios de sistemas usados para adulterar a quantidade de combustível fornecido ao consumidor.

No Posto de Serviços Condepetro, localizado na Rua Ezequiel Ramos, 8-35, as tubulações originais de duas das seis bombas do posto, uma de álcool e outra de gasolina, estavam adulteradas. Numa junção do bloco medidor da bomba, a peça foi seccionada para formar uma saída em forma de “T” na qual poderia ser adaptado um cano de retorno do produto à bomba (kit “bypass”), acarretando erros na medição do volume de produto efetivamente entregue.

A palavra “bypass” em inglês quer dizer “desvio”. No caso do marcador da bomba de combustível, o sistema consegue ser alimentado por caminhos diferentes. O desvio caracteriza a fraude na quantidade efetivamente entregue ao consumidor.

Adulterações semelhantes foram encontradas em seis das oito bombas do Autoposto Unicar de Bauru II Ltda., na Rua Antonio Alves, 19, e no Autoposto Unicar de Bauru III, na Avenida Rodrigues Alves, 13-32. Neste último, todas as 12 bombas do posto estavam comprometidas.

Os três postos foram autuados, a multa pode variar de R$ 100 a R$ 50 mil, dobrando em caso de reincidência. O prazo para apresentação de defesa é de dez dias. As bombas com suspeitas de fraude foram interditadas com o lacre do Ipem-SP e os postos ficaram impedidos de comercializar combustível nesses instrumentos.

Segundo o chefe da Regional do Ipem-SP em Bauru, Luiz Antônio Brizzi, somente o Ipem-SP poderá efetuar a desinterdição das bombas e para isso os estabelecimentos terão que fazer um pedido formal à superintendência do instituto para que seja feito um reparo na presença de um técnico do Ipem-SP. Os instrumentos só serão liberados após comprovado o retorno às características originais de fábrica, afiançou.

Notícias relacionadas