A Fundação Seade divulgou estudo sobre sexo e raça/cor no mercado de trabalho no estado de São Paulo, com base em informações da Pnadc do IBGE. Segundo esses dados, em 2023, havia 10,4 milhões de ocupados negros e 14 milhões de não negros. Entre 2022 e 2023, o número de mulheres negras ocupadas aumentou 11,5% e o de homens negros, 9,7%, enquanto para os não negros, registraram-se pequenas oscilações negativas, tanto para mulheres (-0,6%), como para homens (-0,2%).
O número de ocupados que contribuíam para a Previdência Social (formais, com carteira assinada) cresceu para mulheres e homens negros (10,1%). Entre os não contribuintes, houve retração apenas para as mulheres não negras (-2,4%).
Entre 2022 e 2023, o rendimento médio por hora efetivamente recebido aumentou 8,1% para os homens ocupados não negros, 7,1% para as mulheres não negras, 1,7% para os homens negros e diminuiu 1,4% para as mulheres negras. Todos estavam em níveis inferiores aos de 2019, antes da pandemia, com destaque para o das mulheres não negras (-5,2%).
A desocupação atingiu 1 milhão de negros (559 mil mulheres) e 938 mil não negros em 2023. Entre 2022 e 2023, a taxa de desocupação diminuiu para mulheres não negras (de 9,5% para 6,8%) e negras (de 13,5% para 11,1%) e para homens negros (de 8,5% para 7,4%) e não negros (de 6,5% para 5,8%). Na comparação com 2019, destaca-se a retração dessa taxa para as mulheres negras (-7,0%) e não negras (-5,5%).
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