Muito tempo se passou desde a estreia de “Sex and the City”, em 1998.
A comédia, que acompanhava a história de quatro mulheres de trinta e poucos anos em Nova York, de acordo com uma de suas protagonistas, seria bem diferente hoje em dia. Cynthia Nixon, a Miranda da ficção, falou sobre o assunto em entrevista ao IndieWire.
Segundo a atriz, a atração era muito focada em dinheiro e não mostrava muito da classe trabalhadora – além disso, deveria ter um elenco mais diverso. “Bom, eu acredito que nós não seríamos todas brancas”, afirmou.
“Uma das coisas mais difíceis para mim – e durante as gravações também – é olhar para trás e ver o quanto a série era centrada ao redor do dinheiro, certo? E agora Steve, meu marido na ficção, era o cara mais próximo de um trabalhador de classe média. Para que uma mulher de classe média que trabalha, certo?”, ironizou.
A personagem de Nixon era uma advogada que se casava com um bartender e vivia uma vida glamourosa como socialite.
No entanto, Cynthia disse que existia um tom feminista na atração, embora admita que a série era um pouco descolada da realidade.
“Também acho que [hoje] não seríamos todas com esse visual. Digo do ‘fator de perfeição’. De sempre estar impecável. E eu sei que esse é o elemento de fantasia, que é importante. Mas acho que há muitas formas de ser visualmetne impactante sem apresentar pessoas perfeitas”, concluiu.