quarta, 4 de dezembro de 2024
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Ato na Paulista pede ‘Fora, Moraes’ liderado por Malafaia e Bolsonaro

Neste sábado (7 de setembro), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liderou um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, ao lado do pastor Silas Malafaia e de diversas figuras da…

Neste sábado (7 de setembro), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liderou um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, ao lado do pastor Silas Malafaia e de diversas figuras da oposição ao governo federal. O protesto, que reuniu milhares de pessoas, teve como pautas principais o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a anistia para os presos dos atos de 8 de janeiro.

Em seu discurso, Bolsonaro defendeu a anistia para os detidos após as manifestações de janeiro e criticou a decisão judicial que o tornou inelegível até 2030. Ele demonstrou confiança de que o Congresso Nacional irá reverter sua inelegibilidade. O ex-presidente encerrou o discurso atacando Moraes, a quem chamou de “ditador”, pedindo que o Senado “coloque um freio” nas ações do ministro.

O pastor Silas Malafaia também discursou, listando crimes que ele atribui a Moraes, e pediu sua prisão. Parlamentares da oposição apoiaram as falas de Malafaia, criticando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por impedir que os processos de impeachment contra Moraes avancem no Congresso. Entre os presentes estavam o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), além de deputados e senadores.

O evento contou com forte presença popular, com manifestantes carregando bandeiras do Brasil e de Israel e exibindo cartazes com mensagens como “Fora Xandão”. Houve também elogios a Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter), que desafiou decisões judiciais de Moraes relacionadas ao bloqueio da plataforma.

Bolsonaro, que passou por uma avaliação médica no Hospital Albert Einstein horas antes devido a um quadro gripal, chegou ao local acompanhado por Tarcísio de Freitas e foi o último a discursar. Os manifestantes ocuparam entre oito e dez quarteirões da Avenida Paulista, e os discursos se encerraram por volta das 16h30.

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