quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Até 2014, Dino se autodeclarava branco; depois, pardo

O ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) apresentou informações divergentes sobre sua autodeclaração étnico-racial nas eleições em que concorreu. Em 2014, a 1ª que venceu para governador do Maranhão,…

O ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) apresentou informações divergentes sobre sua autodeclaração étnico-racial nas eleições em que concorreu. Em 2014, a 1ª que venceu para governador do Maranhão, se declarava “branco”. No pleito seguinte, em 2018 –quando foi reeleito–, se declarou “pardo”.

A mudança de autodeclaração gerou críticas a Dino por parte de opositores ao governo. Em 5 de dezembro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) perguntou ao ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos), durante uma audiência na Câmara, se Dino seria um “negro fake”.

Segundo o critério de classificação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quem se considera “pardo” é enquadrado como “negro” para fins estatísticos. Por isso, Dino poderá se tornar o 3º ministro negro da história do STF (Supremo Tribunal Federal) se for aprovado pelo Senado.

Flávio Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 27 de novembro para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber no STF. Ele será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado na 4ª feira (12.dez.2023).

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