Richarlison está concentrado com a seleção brasileira para a disputa das quartas de final da Copa América 2019, diante do Paraguai, na próxima quinta-feira (28).
Estrela do Everton (Inglaterra) e especulado pela imprensa europeia em grandes clubes do futebol europeu, o atacante teve uma infância humilde em Nova Venécia, no interior do Espírito Santo, e precisou limpar o capim de terrenos da cidade por R$ 10 para ajudar sua família.
Quem conta a história é Fidel Carvalho, primeiro treinador de Richarlison no futebol de salão e uma espécie de “segundo pai” do jogador.
“Eu botava ele para capinar lote na casa dos amigos, nos terrenos. E ele capinava lote em um terreno de um policial, que pagava a ele R$ 10 por dia”, lembrou em entrevista exclusiva à Jovem Pan.
Fidel revelou que recentemente o policial o contatou para tentar vender uma casa a Richarlison. A residência em questão está localizada justamente no terreno em que o atleta trabalhava quando criança.
“Agora, o policial me procurou para eu fazer a ponte e tentar vender a casa para o Richarlison. Porque o policial construiu a casa no terreno que ele capinava. Ele não conseguiu acabar de construir a casa e quer vender para o Richarlison. Como o mundo dá voltas”, disse.
Morador de uma cidade de cerca de 50 mil habitantes, Fidel Carvalho conta que ainda é próximo do atacante revelado pelo América-MG. Na convocação de Tite para o torneio sul-americano, por exemplo, ele estava na casa do amigo.
O “Pombo”, como é conhecido Richarlison, estaria tranquilo com o seu status de reserva. De acordo com Fidel, em conversa informal, o jogador revelou que está confiante de que possa voltar à titularidade na Copa América.