sexta, 22 de novembro de 2024
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Asteroide ‘potencialmente perigoso’ passará perto da Terra

Conforme informações da Nasa (agência espacial americana), um grande asteroide está se aproximando da Terra. o 2008 OS7 é categorizado como “potencialmente perigoso”, possuindo aproximadamente 271 metros de diâmetro, e…

Conforme informações da Nasa (agência espacial americana), um grande asteroide está se aproximando da Terra. o 2008 OS7 é categorizado como “potencialmente perigoso”, possuindo aproximadamente 271 metros de diâmetro, e realizará sua passagem pelo planeta a uma distância de 2,8 milhões de quilômetros.

A dimensão dessa rocha espacial é levemente inferior ao conhecido arco do estádio Maracanã, situado no Rio de Janeiro, que possui 300 metros de diâmetro. A previsão é que o asteroide se aproxime da Terra às 11h41, no horário de Brasília, da próxima sexta (2). Apesar de sua magnitude e da avaliação de “potencialmente perigoso”, a Nasa assegura que não há risco de colisão.

Dr. Minjae Kim, pesquisador do Departamento de Física da Universidade de Warwick, tranquiliza: “Não precisamos nos preocupar muito com isso, pois esse asteroide não entrará na atmosfera da Terra, embora ainda se aproxime dela.”

A Nasa classifica asteroides potencialmente perigosos como aqueles com mais de 140 metros de diâmetro, que se aproximam a uma distância de pelo menos 7,5 milhões de quilômetros da órbita da Terra ao redor do Sol.

“O 2008 OS7 é um asteroide muito pequeno cuja órbita se cruza com a da Terra, por isso foi classificado como potencialmente perigoso. Há milhões de asteroides em nosso sistema solar, dos quais aproximadamente 2.350 foram classificados dessa forma. A próxima abordagem significativa da Terra por um deles será o 99942 Apophis, em 14 de abril de 2029.”, explica o pesquisador.

O asteroide 2008 OS7 completa um ciclo ao redor do Sol a cada 962 dias, equivalente a aproximadamente 2,63 anos terrestres. Kim observa que, geralmente, os asteroides são muito pequenos para serem detectados pelas técnicas e pesquisas atuais, tornando difícil sua observação a olho nu. Até o momento, os únicos visíveis são Pallas e Vesta, com diâmetros em torno de 500 km.

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