Associações da área da saúde desejam aumentar a quantidade de remédios oferecidos gratuitamente pelo SUS, o Sistema Único de Saúde.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, este grupo, que conta com o apoio da indústria farmacêutica, vem promovendo eventos para influenciar políticos, formadores de opinião e médicos.
O objetivo é que essa movimentação alcance a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias, a Conitec, que decide pela inclusão ou não das substâncias no sistema federal.
Entraves financeiros e técnicos são apontados pela Conitec. No caso de pacientes diabéticos, por exemplo, as reivindicações são para a inclusão de três novos tipos de insulinas.
A tomada desta medida, segundo a Comissão, triplicaria o custo mensal por paciente, saltando dos atuais 30 para até 100 reais, além de ter não evidências de superioridade das novas substâncias.
Desde 2011, mais de 70 medicamentos entraram na listagem, que contabiliza 820 remédios no total. No ano passado, foram gastos 12 bilhões e 400 milhões de reais pelo governo na aquisição dessas medicações.