Proibidos pela Justiça de ‘presentear’ o eleitor com pentes, lixas de unha, batons e outros brindes – a prática configura crime eleitoral, alguns candidatos a prefeito e a vereador decidiram inovar. Eles têm encaminhado mensagens de texto aos celulares dos eleitores e contratado equipes especializadas em telemarketing para alavancar seus nomes.
Embora o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já estabeleça limites à publicidade política, especialmente no que se refere a essa prática, a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) optou por entrar em cena para coibir possíveis abusos. Afinal, é uma propaganda como outra qualquer e, como tal, precisa ser monitorada.
Ontem (27), a Associação divulgou uma carta aberta alertando ao eleitor sobre o que pode e o que não pode ser feito pelos candidatos . A preocupação é tão grande que foi criado o Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação do Setor (Probare).
De acordo com o presidente da ABT, Jarbas Nogueira, o documento dita algumas regras que devem ser seguidas por todas as centrais de relacionamento.
INFRAÇÕES.Se algum candidato infringir uma das regras, o eleitor tem o direito de reclamar à ouvidoria do Probare, por meio do site www.probare.org. As empresas poderão ser advertidas, orientadas a adequar-se ao Código ou, num último momento, ser comunicadas a interromper o serviço.
