Em Itirapuã, no interior de Minas Gerais, uma servidora da assistência social foi condenada a sete anos de prisão por crimes envolvendo exploração sexual infantil. A sentença, publicada na última quinta-feira (17), também determinou a perda de sua função pública.
A acusada foi denunciada pelo promotor de Justiça Túlio Vinícius Rosa, após divulgar e compartilhar vídeos de práticas sexuais envolvendo uma adolescente de 14 anos atendida por ela.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a servidora utilizou o WhatsApp para distribuir registros sexuais, expondo a adolescente a situações de constrangimento e violando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Além disso, ela fez e divulgou vídeos da internação psiquiátrica de outra menor de idade, violando o sigilo funcional e expondo informações que deveriam estar protegidas pelo segredo de Justiça.
Outro aspecto agravante do caso foi o relato da adolescente que também afirmou ter sido vítima exploração sexual em uma pousada pertencente ao companheiro da servidora, localizada ao lado da casa em que o casal vivia. As autoridades encontraram no local um homem com diversos antecedentes criminais, o que levantou suspeitas sobre a adequação do estabelecimento para abrigar menores.