O juiz da 2º Vara Criminal de Fernandópolis Vinicius Castequini sentenciou Berê e Zóio ao total de 50 anos de prisão em regime fechado pela morte do comerciante Flávio Batista Ferreira, ocorrido em 4 de março de 2011, no centro de Fernandópolis.
O réu Rafael Alberico, mais conhecido como “Berê”, vai cumprir 20 anos e praticamente teve a pena reduzida por ter confessado que atirou contra o comerciante. Já Claudinei Massoni da Silva, o “Zóio”, cumprirá pena de 30 anos. Ele não confessou participação no crime e outras condenações ajudaram no total da pena.
A namorada de Zóio, que teria acobertado a dupla escondendo a arma do crime, foi absolvida e ficará em liberdade graças à defesa feita pelo advogado criminalista Edilberto Pinato. O júri entendeu que ela não teve nenhuma participação no crime que chocou a sociedade fernandopolense.
Berê foi defendido pelo advogado Milton Edgard Leão, enquanto Zóio contou com as contra razões do advogado Bruno Miranda de Carvalho, que até certo ponto convenceu parte da plateia de que o réu não era culpado, mas a grande ficha criminal ajudou no montante da pena.
O FATO
O comerciante Flávio Batista Ferreira, de 48 anos, foi morto no dia 4 de março de 2011 por Rafael Alberico, o “Berê”, na época 23 anos, e Claudinei Massoni da Silva, o “Zóio”, com 29. O comerciante recebeu dois disparos de um revolver “Colt”, calibre 32, marca CBC nas proximidades da Avenida Angelo Miotto, no centro de Fernandópolis.
Detidos no mesmo dia, afirmaram que pretendiam assaltar o “Bar do Tavinho”, situado nas proximidades do local do crime, mas a presença do comerciante chamou a atenção dos bandidos que acharam que ele estava avisando a polícia.
Flávio telefonava para o irmão Cláudio – a quem avisou da atitude suspeita dos dois bandidos que estavam na rua – quando foi alvejado no pescoço. A vítima foi socorrida e levada a Santa Casa de Fernandópolis, mas chegou sem vida.
