quarta, 30 de outubro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Assassino de taxista revela detalhes do crime em entrevista a imprensa da região

O assassino confesso do taxista Orosimbo Soares da Mota, 74 anos, de Mirassol, morto na ultima quinta feira, falou com exclusividade ao correio santa fé de como ocorreram os fatos,…

O assassino confesso do taxista Orosimbo Soares da Mota, 74 anos, de Mirassol, morto na ultima quinta feira, falou com exclusividade ao correio santa fé de como ocorreram os fatos, Carlos Eduardo Teixeira de França “Cadú”, 19, demostrou uma frieza espantosa para narrar os fatos.

De acordo com as informações do delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jales, Sebastião Biasi, responsável pela prisão ocorrida em um hotel próximo à rodoviária de Jales, ele e a namorada foram presos quando estavam adulterando a placa do Astra Sedan da vítima para depois poder fugir da cidade. Segundo Cadú, ele e sua esposa que esta grávida de três meses, procuraram o taxista na rodoviária e perguntaram qual o valor de uma corrida até uma chacarinha localizada em Poloni, o taxista falou o preço que foi aceito pela dupla, então saíram para aquela que seria a última viagem do Sr. Orosimbo.

Quase chegando o destino combinado o assassino anunciou o assalto ameaçando a vítima com uma faca, segundo Cadú o taxista reagiu tentando tomar-lhe a faca, “então eu enfiei a faca no pescoço dele, era ele ou eu, eu só queria roubar o dinheiro e o carro, más ele reagiu então o matei e depois coloquei ele no porta malas do carro, deixando a faca cravada em seu pescoço” disse. “Isso aconteceu por volta das 17:30 horas, aí fiquei rodando algumas horas até me livrar do corpo, acho que já era umas 20:30 quando consegui deixar lá no córrego do boi”.

O local escolhido pelo assassino para se desfazer do corpo, foi por que ele conhece a região em virtude de ter parentes em Palmeira D’Oeste, que fica próxima onde o corpo foi deixado.

Carlos Eduardo que já tinha passagem pela polícia quando menor, segundo ele próprio por roubo, diz não ser mais usuário de drogas e por várias vezes tentou inocentar a parceira que está grávida, alegando que ela não teve qualquer participação e que não sabia das suas intenções.

Alegou ainda que após o crime levou o cartão de crédito da vítima, com o qual se aproveitou para retirar 1.000,00 reais no banco, documentos, e ainda 350,00 reais em dinheiro que o taxista tinha no bolso.

O delegado Biasi informou que a pena neste caso que é de roubo qualificado, vai de dez a treze anos, depois tem o evento morte que qualifica o latrocínio, que é o roubo seguido de morte, que varia de vinte a trinta anos, sendo assim a pena pode chegar até quarenta anos.

Notícias relacionadas