Após pedir desculpas a Yoko Ono, assassino de John Lenon, Mark Chapman, pede pela 12ª vez sua liberdade condicional à Justiça dos Estados Unidos. Na última audiência, em 22 de setembro, o homem que calou a voz dos Beatles pediu desculpas a Yoko Ono, viuva do músico, pelo crime.
Segundo o jornal Daily Star, da Inglaterra, Chapman, hoje com 65 anos, segue cumprindo pena de 40 anos na Unidade Correcional de Wende, em Nova Iorque. O autor do crime que chocou o planeta em 8 de dezembro de 1980, disse que atirou contra John Lennon por “fama”, porque o artista tinha fama de nível internacional. O cantor e compositor dos Beatles foi assassinado por quatro tiros no lado de fora do seu apartamento, em Manhattan, enquanto assinava um autógrafo para o seu algoz.
Ele também revelou que desde seu cumprimento de pena, se converteu a Deus e pediu para que “ele fale às pessoas sobre o Senhor”, para garantir a liberdade condicional. Até o momento, o texano cumpriu metade de sua pena. Lennon tinha 40 anos quando foi baleado por Chapman. Na transcrição do processo, ele se desculpou pela “frieza” em relação ao crime.
Chapman tinha dito que “sabia que era errado e fez isso por fama. Uma palavra, apenas fama. É isso. Ele era famoso, extremamente famoso. Por isso que ele estava no topo da lista”.”Foi um ato extremamente egoísta. Eu lamento pela dor que causei para ela, penso sobre isso o tempo todo”, reconhece.
Ainda na audiência, ele acrescentou que matou Lennon porque estava com raiva e com ciumes do estilo de vida que vivia. “Na época, meu pensamento era que ele tinha todo esse dinheiro, mora neste lindo apartamento e gosta de música, o que representa um estilo de vida mais cauteloso, mais generoso, isso me deixou com raiva e ciúme em comparação com a maneira como eu vivia na época. Havia ciúme ali “, disse ele.
O assassino de Lennon continuou lamentando. “Eu o assassinei, para usar sua palavra, porque ele era muito, muito, muito famoso e essa era a única razão e eu estava muito, muito, muito, muito procurando a própria fama, muito egoísta”. Ele deu seu ponto de vista em relação à pena de morte explicando que “a pena de morte para mim, é às vezes um pouco alta e baixa, mas para mim, eu mereço isso. Sei que falo por mim. Eu sei o que fiz”.