Mark Chapman, o assassino de John Lennon, morto em 1980, de 67 anos, explicou por que matou o Beatle, segundo publicação do Washington Post na segunda-feira, 7.
Ele fez as alegações em agosto, durante uma audiência para tentar liberdade condicional – o pedido foi negado pela 12ª vez devido ao seu “desrespeito egoísta pela vida humana”.
O criminoso sabia que seu comportamento era errado. Porém, ele buscava fama, disse ele, e teria “o Diabo em seu coração” quando matou o músico. “Eu queria ser alguém e nada iria impedir isso”, disse.
“Não vou culpar ninguém pelo que fiz. Eu sabia o que estava fazendo e sabia que era maldoso, sabia que era errado, mas queria tanto a fama, que estava disposto a tirar uma vida humana”, disse ele.
Ele matou Lennon em 8 de dezembro após o músico retornar com a parceira, Yoko Ono, ao seu apartamento em Nova York. Champman, inclusive, conseguiu um autógrafo do artista horas antes do assassinato.
Condenado a prisão perpétua, ele cumpre pena em Nova York e diz se arrepender de suas atitudes: “Eu machuquei muitas pessoas no mundo todo e, se alguém quiser me odiar, tudo bem, eu entendo”.
Chapman tentará liberdade condicional novamente em fevereiro de 2023.