Uma farmácia localizada na esquina das ruas Rio de Janeiro com a São Paulo, que atende clientes da Unimed e Unifamília foi assaltada, provavelmente, na noite de sábado. Ainda não é possível prever o horário e quantas pessoas invadiram o estabelecimento, já que os assaltantes cortaram o sistema de segurança e telefonia, podendo, assim, efetuar a ação com tranqüilidade.
Na tarde de ontem a reportagem conversou com a gerente administrativa da farmácia. Segundo Alessandra Cláudia da Silva de Biazi, o assalto só foi descoberto na manhã desta segunda-feira quando uma funcionária chegou cedo no local e constatou que a porta dos fundos do estabelecimento estavam arrombadas.
Ainda de acordo com Alessandra não é possível precisar o prejuízo, mas estima-se entre R$ 200 mil a R$ 250 mil. “Eles ou ele, porque na realidade não sabemos se era uma pessoa ou várias, levaram todos os medicamentos. Fizeram um limpa na prateleira, que estava repleta de remédios. Nada do setor de perfumaria foi levado, só mesmo os medicamentos”, explicou.
Além do prejuízo com os produtos, o cofre da farmácia também foi arrombado e levados R$ 4 mil em dinheiro e R$ 1,6 mil em cheques. As polícias Civil, Militar e Científica estiveram no local para averiguação do que aconteceu, mas até o momento não há pistas sobre quem tenha assaltado a farmácia.
A gerente administrativa, ainda consternada sobre o ocorrido, disse que o susto foi grande quando chegou pela manhã de ontem e se deparou com o rombo causado na farmácia. “A gente fica assustada e não to nem acreditando. É um susto muito ruim”.
O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), João Donizete Rossini, que está à frente das investigações, foi procurado na tarde de ontem para comentar sobre o assalto. Segundo informações, o assunto está sob investigações e ele não se encontrava em Votuporanga.
Invasão
Alessandra contou à reportagem que o assalto deve ter sido programado pelos indivíduos que adentraram na farmácia. Isso porque além de desativarem o alarme externo e interno do estabelecimento, os fios de telefone foram cortados. “Os fios do alarme externo e interno foram cortados. Eles também cortaram os telefones, tanto que estamos incomunicáveis. Arrombaram a porta dos fundos e levaram todos os remédios. Depois ainda arrombaram o cofre”, disse.
Questionada se há câmeras de segurança, a gerente administrativa disse que possui o sistema apenas durante o expediente, sendo que à noite e nos finais de semana são desligadas. O caso, agora, será investigado pela DIG.