Pablo Henrique Paixão foi condenado a 7 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado pelo roubo de um veículo em 2025. O crime foi cometido em coautoria e com o uso de um simulacro de arma de fogo.
A vítima, C. A. S., estava chegando em casa com seu filho de 14 anos quando foi abordada por Pablo e outro indivíduo não identificado. Um dos assaltantes simulou estar com uma arma e exigiu que ela e o filho saíssem do carro, um Toyota Corolla.
Apesar de o item usado ser apenas um simulacro, a ameaça foi suficiente para configurar o crime de roubo. Os criminosos fugiram com o carro, que continha a bolsa da vítima, sacolas de supermercado e um celular com rastreador. A vítima acionou a Polícia Militar e, com o rastreamento do celular, conseguiu guiar os policiais até a localização do veículo.
Pablo foi encontrado dirigindo o carro e, ao avistar a viatura, tentou fugir em alta velocidade. Ele colidiu o veículo em uma valeta, danificando-o. A polícia conseguiu abordá-lo e, em uma busca pessoal, encontrou o simulacro de pistola em sua cintura. Em depoimento, Pablo confessou o crime.
O juiz Rodrigo Ferreira Rocha considerou a culpabilidade do réu, que já tinha antecedentes criminais e estava em cumprimento de pena por outro delito. O magistrado também rejeitou a tese da defesa de que a participação de Pablo teria sido de menor importância, uma vez que ele foi o principal responsável pela ação, mantendo o simulacro e a posse do veículo após a fuga.
A pena de Pablo, inicialmente fixada em 5 anos e 6 meses, foi aumentada em 1/3 devido à participação de outro criminoso, resultando na condenação final de 7 anos e 4 meses. Ele deverá cumprir a pena em regime fechado e não terá o direito de recorrer em liberdade. O simulacro de arma foi confiscado e será destruído.
