A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara deve votar hoje um convite ao empresário Elon Musk para falar ao colegiado sobre as denúncias de abuso de autoridade contra o primeiro-ministro do Brasil. Alexandre de Moraes. Se aceitar o convite – certamente por videoconferência -, Musk poderá detalhar as ordens inconstitucionais de Moraes ao X-Twitter.
Leite protegido
Na grande oportunidade de questionar Eduardo Leite (PSDB) por que seu governo não consertou as comportas que protegeriam Porto Alegre das enchentes no rio Guaíba, jornalistas convidados pela TV Cultura para o programa Roda Viva, desta segunda (20), se limitaram a perguntar sobre amenidades. Era de Leite a responsabilidade da medida de prevenção, principalmente depois das enchentes do ano passado.
Em luto, com amigos
O governo comunista do Brasil emitiu uma nota oficial de “profundo pesar” pela morte do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, na queda de um helicóptero, domingo passado (19), no sul do país, com mais sete pessoas a bordo. Com a nota, lula se equipara a Putin, Xi Jinping, Kim Jon Un e aos grupos de terroristas Houtis, Hamas e Hezbollah.
Sanguinário
A ONG Iran Human Rights – sediada no Reino Unido – denunciou a execução de mais duas mulheres por enforcamento, no sábado (18), em Teerã, capital do Irã, por ordem de Ebrahim Raisi. Com isso, sobe para 224 o número de execuções somente em 2024, no país – 110 eram mulheres, a maioria acusadas, sem chance de defesa, por consumo ou tráfico de drogas.
O foco é Bolsonaro
Atendendo ao PT nacional, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao STF que derrube a anistia concedida pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (ainda no Republicanos) às multas do período da pandemia. A ideia, carregada de alegações, foca em Jair Bolsonaro, assim como muitos paulistas, que teve multas canceladas.
Pimenta e Maduro
Após criticar a nomeação de um ministro extraordinário para a reconstrução Rio Grande do Sul, do Jair Bolsonaro compartilhou, ontem, em suas redes sociais um vídeo de julho de 2016, em que o então deputado federal pelo PT-RS, Paulo Pimenta, foi à Venezuela encontrar-se com o ditador Nicolás Maduro e para denunciar o que ele chamou de “golpe” contra Dilma Rousseff. Clique aqui para ver o vídeo
Bidu
A economista Selene Peres Nunes, secretária de Economia de Goiás e uma das autoras da Lei de Responsabilidade Fiscal, disse ao Estadão que lula pode sofrer perdas na economia e nas eleições de 2026 se continuar fazendo “puxadinhos” nas contas públicas. E o comparou a Dilma Rousseff (PT).
Protegendo o chefe
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta segunda-feira (20), que a maioria dos senadores vai votar sim pelo fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República. Mas, só a partir de 2030. Entendeu? Lula, então, poderá disputar a reeleição em 2026 se a regra passar.
Sem limites
A deputada federal Fernanda Melchionna (Psol-RS) não parece estar preocupada com seus conterrâneos, afetados pelas enchentes há exatamente três semanas. Ontem, ela entrou com um projeto de lei na Câmara para criar um auxílio emergencial de R$ 10 mil para artistas gaúchos.
Mijando no poste
Mesmo sem nenhuma ordem de Moraes ou de qualquer super ministro da verdade, o Instagram criou um bloqueio automático para notícias e postagens de política e de políticos. A ferramenta – que pode ser desligada pelo usuário – foi escondida em uma pasta das configurações do aplicativo. Quer ver o vídeo? Clique aqui
FRASE
Do ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello, sobre o inquérito apelidado por ele mesmo de “fim do mundo”, instaurado na canetada por Dias Toffoli e tocado com mão de ferro por Alexandre de Moraes há eternos 5 anos. Domingo (19), ao podcast Dois Pontos, do Estadão.
“É inimaginável você banir alguém das redes sociais. Fake News se combate com verdade. Quando a coisa começa errada tende a chegar a um ponto em que o erro será maior ainda. O inquérito começou mal, porque foi instaurado pela própria vítima, o Supremo, e aí nós sabemos que inquérito é instaurado ou por provocação da polícia ou por provocação do Estado acusador, que é o ministério público.”