sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Artista fernandopolense dá vida nova a jornal velho

Desde seu surgimento, em meados do século XVI, o jornal impresso se tornou um dos mais importantes meios de comunicação do mundo e, com o passar dos séculos, ganhou cada…

Desde seu surgimento, em meados do século XVI, o jornal impresso se tornou um dos mais importantes meios de comunicação do mundo e, com o passar dos séculos, ganhou cada vez mais força.

No entanto, o papel que traz a informação ao leitor, seja de um jornal semanal ou diário, poucos dias após a sua publicação, perde a utilidade para alguns, mas para outros é ai que eles ganham vida.

Aos 69 anos de idade, o aposentado Milton Rodrigues de Souza, que hoje tem 74, aprendeu sozinho a dar vida aos periódicos e, desde então, tomou a atividade como um hobby.

“Faz cinco anos que eu me aposentei e, como eu moro sozinho, precisava encontrar algo para ocupar minha cabeça. Então, peguei uma mesinha velha que eu tenho aqui, coloquei em frente à televisão e comecei a dar formas em imagens que vinham na minha cabeça”, disse seu Milton.

Com o passar do tempo, o aposentado encontrou no artesanato mais do que uma simples distração, mas uma forma muito peculiar de fazer arte. Utilizando jornais velhos e arames, Milton produz figuras que retratam momentos marcantes em sua vida. Em sua maioria, charretes, carros de boi, animais, cavaleiros e cowboys, peças que, depois de moldadas, ganham na pintura o seu retoque final.

“Depois que eu monto as peças dou o retoque final com cola, tinta e, às vezes, com durepoxi. É um pouco demorado, têm algumas obras que levo de um a dois dias para concluir, mas gosto muito, me distrai e adoro ver o resultado final”, explicou.

Milton mora sozinho em uma simples e pequena casa no Vila Nova, casa esta que ele transformou em um verdadeiro ateliê. O artista diz que se alguém se interessar ele vende, mas a intenção nunca foi essa.

“Eu sou aposentado. Se alguém quiser, eu vendo. Mas, se não, eu vou continuar fazendo do mesmo jeito. Isso me distrai gosto do que faço”, concluiu o homem que dá vida ao que para alguns está “morto”.

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