O Dia Internacional da Mulher chegou. Numa justa homenagem a esse ser, que dentre tantas virtudes possui o dom de dar à luz, separei trechos do meu livro “O Capital de Deus”, Editora Elevação. Espero que apreciem:
É notável a sensibilidade feminina para com os assuntos transcendentais. Mirando as perspectivas dos próximos anos, em que, por força do instinto de subsistir, as consciências estarão mais fecundas a tudo o que diz respeito à ascensão moral e espiritual, convidei os que me privilegiam com seu apreço, em 2000, a darem boas-vindas ao Milênio das Mulheres.
Com atenção assisti, àquela altura, à entrevista concedida à Boa Vontade TV pela saudosa escritora Heloneida Studart (1932-2007), que dissertou sobre o relevante papel que elas vêm assumindo no âmbito da melhoria da qualidade de vida:
“O feminismo tem sido sempre o mesmo, mas enriquecido de novas reivindicações. Existe uma ala dele, principalmente no Primeiro Mundo, que agora está engajada na luta contra a pobreza, um fenômeno crescente, ao contrário do que se podia antes imaginar, e atinge, de maneira muito dura e cruel, as mulheres, muito mais do que os homens. Elas trabalham em casa e fora de casa e têm de assistir, de viva voz, olho no olho, todas as carências de sua família.Fica cuidando do filho doente que não tem remédio, preocupa-se por não poder dar vitamina às crianças e não ter como comprar frutas, vê mais vezes a conta da luz que está atrasada.
“A ONU tem uma estatística mostrando que a mulher pobre trabalha mais que o homem, porque atua em várias frentes: no lar, na rua, na empresa, enfim, estão ativas em grande quantidade de horas por dia. Em geral, quando saem para o emprego, já têm duas ou três horas de serviço executadas no próprio lar e, ao voltarem para casa, ainda têm tarefas a cumprir. O aumento dos espaços de lazer para elas, com a diminuição da carga trabalhista, é uma reivindicação do chamado novo feminismo”.
A mulher e a estabilidade do mundo
Não há como negar a necessária participação dos diversos setores da sociedade para que o progresso feminino alcance pleno êxito em sua pacífica cruzada de resgate da cidadania da mulher, conforme o exposto pela dra. Heloneida. Adesão total que naturalmente inclui os que gerenciam as ações político-governamentais, em que é essencial o bafejo renovador da Espiritualidade Ecumênica, sem o qual a eficiência permanecerá aquém dos anseios populares.
A mulher, o lado mais formoso da humanidade, está no alicerce de todas as realizações profundas. Aquilo que fisicamente nos concretiza encontra-se nela. Componentes do gênero feminino constituem elemento vital para a sobrevivência das boas causas. Organizações estáveis contam com mulheres estáveis. O meu fito aqui é destacar quanto é primacial para a evolução humana e a segurança do mundo a missão da mulher.