O relatório final da campanha, realizada entre os meses de setembro e outubro, apontou que dos 21 mil imóveis visitados, 208 continham recipientes com larvas do mosquito Aedes aegypti. Dos 114 bairros da cidade, foram encontrados focos do vetor em 55 deles, sendo que os bairros Brasilândia, Coester, Centro, Parque Industrial I, Araguaia, Paraíso e Antônio Brandini apresentaram as maiores incidências de focos. Ainda na parte de estatísticas do arrastão, foram percorridas 1.633 quadras e encontrados criadouros do mosquito em 178 delas.
Em 24 dias de campanha, foram recolhidos 16 mil quilos de recipientes nos imóveis visitados pela equipe municipal de Controle de Vetores juntamente com bolsistas da SERT (Secretaria de Emregos e Relação do Trabalho). No ano passado, foram coletados 84 mil quilos durante a campanha. O arrastão foi realizado pela Prefeitura, por meio da Diretoria Municipal de Saúde.
Segundo o coordenador da equipe de controle de vetores Jéferson Efrem Moreira dos Santos, entre os recipientes recolhidos, bebedouros de animais, vasos de plantas com água, caixas d’água e embalagens que acumulam água contabilizaram o maior índice de focos positivos (com larva). “Com a realização de dois arrastões por ano, temos um resultado positivo. Em comparação com o ano passado, o número de recipientes recolhidos diminuiu bastante, caindo de 84 mil para 16 mil”, completa Jéferson.
Além do trabalho de prevenir e conscientizar a população sobre a dengue, a campanha da Prefeitura, também contribuiu para a preservação do meio ambiente. Todos os recipientes recicláveis recolhidos durante o arrastão foram encaminhados para a Associação de Catadores de Recicláveis de Fernandópolis (Acarf). De acordo com o resumo apresentado pela equipe municipal de Controle de Vetores, do total de recipientes coletados, cerca de 11 mil quilos eram materiais recicláveis. O arrastão lotou 35 caminhões com vários tipos de recipientes.