Com uma foto da filha Jamile na mão, o bancário João Carlos de Carvalho Nascimento, 53, que ainda tinha esperanças de encontrar a jovem depois de seu desaparecimento, há um mês, lamentou no enterro dela pelas vítimas da violência.
“Infelizmente minha filha não é a primeira nem a última, é só mais uma. Esta semana foi a Jamile, a Tamires, na próxima é a Maria, o João. Não peço mais a justiça dos homens, apenas espero a de Deus.”
Cerca de 200 pessoas estiveram ontem de manhã no cemitério da Paz, no Morumbi (zona oeste), para acompanhar o enterro da arquiteta de 24 anos, morta a pancadas na cabeça e jogada na fossa de um prédio na Vila Mariana (zona sul).