sexta, 15 de novembro de 2024
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Área da diretoria do Butantan é interditada após casos de Covid

A área em que fica a diretoria do Instituto Butantan foi interditada por sete dias após a confirmação de casos de infecção pela Covid-19 entre os funcionários. A interdição da…

A área em que fica a diretoria do Instituto Butantan foi interditada por sete dias após a confirmação de casos de infecção pela Covid-19 entre os funcionários. A interdição da área do prédio, localizado na Zona Oeste de São Paulo, ocorreu nesta quinta-feira (3).

O Butantan fez uma parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para produzir no Brasil a vacina contra o coronavírus,a Coronavac.

De acordo com a assessoria de imprensa do instituto, o local está passando por procedimentos de limpeza e desinfecção. Todos os colaboradores do setor passaram por exames e aguardam os resultados em casa, trabalhando em esquema home office, inclusive o diretor do Butantan, Dimas Covas.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, quatro funcionários da diretoria foram infectados pelo vírus.

“Eram funcionários da diretoria que tinham quadro bastantes leves, mas foram imediatamente investigados, realizadas não só a sua testagem, como seguindo toda a norma sanitária de afastamento e pesquisa dos contactantes. Todos foram orientados então a voltarem para suas casas, ficarem em isolamento e a realização da testagem. Até o momento nós só tivemos 4 desses funcionários positivos, portanto, se assim ocorrer os demais retomam as suas atividades nos próximos dias”, afirmou.

“O Butantan informa também que conta com uma equipe de contingência que está constantemente orientando com medidas para garantir a segurança dos colaboradores, bem como acompanhando os casos positivos”, disse em nota.

Vacina
A terceira fase dos testes com a vacina chinesa contra a Covid-19 começaram no dia 21 de julho no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Ao todo, 9 mil profissionais da saúde devem participar dos testes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Brasília, durante a terceira fase de testes da vacina chinesa.

Os voluntários serão acompanhados por uma equipe científica durante três meses. Após a aplicação da primeira dose, os voluntários recebem uma segunda dose da vacina 14 dias depois.

Metade dos voluntários recebem placebo e a outra metade a vacina. Esse tipo de estudo é denominado de duplo cego, pois pesquisadores e pesquisados não sabem quem recebeu qual tipo de tratamento.

Em 3 de julho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a nova etapa do projeto. Dias depois, o governador João Doria (PSDB) anunciou que a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) também aprovou a realização dos testes.

A previsão é a de que o Instituto Butantan receberá do laboratório chinês 15 milhões de doses da vacina até o fim de 2020. Além das doses já prontas, o Instituto receberá, a partir de outubro, material para poder dar início ao processo de produção da vacina localmente.

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