![](https://regiaonoroeste.com/wp-content/uploads/2025/02/WhatsApp-Image-2025-01-31-at-11.22.44.jpeg)
O paradeiro de uma arara-canindé virou o principal assunto entre os moradores de Guaraçaí, cidade do interior de São Paulo com pouco mais de 8 mil habitantes. Conhecida como Lalão, a ave que vive solta na área urbana da cidade é o “xodó” da população, desapareceu depois que foi capturada pela Polícia Militar Ambiental para ser solta na natureza.
![](https://regiaonoroeste.com/wp-content/uploads/2025/02/WhatsApp-Image-2025-01-31-at-11.22.44.jpeg)
![](https://regiaonoroeste.com/wp-content/uploads/2024/09/WhatsApp-Image-2024-09-06-at-17.47.57.jpeg)
A polícia recebeu a denúncia de uma escola informando que a ave poderia ferir alguma criança. Por isso, ela foi capturada, levada ao Centro de Conservação da Fauna Silvestre de Ilha Solteira (SP) e devolvida à natureza.
Contudo, a medida não agradou os moradores de Guaraçaí, que se mobilizaram e até protestaram contra a captura de Lalão.
![](https://regiaonoroeste.com/wp-content/uploads/2024/09/dr-pinato.jpg)
Depois de ser levada, moradores de Guaraçaí contaram à TV TEM que um homem viu a ave solta em Ilha Solteira (SP). Depois disso, ela apareceu em Guaraçai (SP) na sexta-feira (22). A forma como ela foi levada à cidade é desconhecida.
A TV TEM foi à cidade para acompanhar o retorno da ave, mas, apesar do relato da população de que a arara havia voltado, a equipe não a encontrou. Moradores garantiram à TV TEM que a ave tinha voltado.
Na manhã deste sábado (23), o “caso Lalão” viralizou nas redes sociais depois que foi informado que a ave morreu ao tocar na rede elétrica. A Polícia Militar Ambiental e a equipe de zoonoses da cidade informaram que desconhecem a informação.
Agora, o questionamento dos órgãos e dos moradores é: onde está Lalão?
“Xodó” da cidade
Lalão conquistou a população há mais de três anos, quando apareceu na chácara de Adriano Roberto, de 44 anos.
Segundo o morador, a ave caiu do ninho e, desde então, se acostumou a ter contato com humanos. “Ela caiu de uma palmeira e a gente cuidou, mas nunca ficou um dia sequer presa. Como eu tenho uma loja de agropecuária, cuidava e dava ração própria. Ela começou a ir para a casa da minha mãe, depois de um outro vizinho, e aí começou estender o trajeto”, conta.
“De um ano e meio para cá virou o xodó. O pessoal cuidava muito dela. Tinha casa que tinha comedor, bebedouro, casinha, virou uma festa. A gente achou que depois de se recuperar ela iria embora, mas não foi, virou um mascote mesmo.”
![](https://regiaonoroeste.com/wp-content/uploads/2025/02/WhatsApp-Image-2025-01-31-at-11.22.44.jpeg)