sábado, 21 de setembro de 2024
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Aqüicultura – Região dos Grandes Lagos tem encontro

Para o pequeno agricultor da região dos Grandes Lagos, a piscicultura é uma das alternativas contra o avanço da cana-de-açúcar. Ela também se configura como atividade ideal para os pescadores…

Para o pequeno agricultor da região dos Grandes Lagos, a piscicultura é uma das alternativas contra o avanço da cana-de-açúcar. Ela também se configura como atividade ideal para os pescadores que encontram dificuldades em sobreviver da pesca na região. “É com a aqüicultura que vamos atender as necessidades mundiais de pescado e gerar emprego e renda no setor”, afirmou Altemir Gregolin, ministro da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, no 1.º Encontro de Piscicultores e Pescadores dos Grandes Lagos, realizado nesta segunda e terça-feira no centro de convenção da Associação Comercial e Industrial de São José do Rio Preto.
No encontro que mobilizou prefeitos, parlamentares, produtores e pescadores de toda a região, o ministro garantiu o apoio do Governo Federal para o desenvolvimento da produção de pescados nos lagos da região, que conta com um dos maiores potenciais do Brasil para a atividade e um setor em franca expansão. “Estamos acertando os últimos detalhes e em breve poderemos conceder os primeiros títulos de uso das águas da união para aqüicultura”, garantiu.
O primeiro parque aqüícola da região, em implantação na Hidrelétrica de Ilha Solteira, quase na divisa com o Mato Grosso do Sul, está praticamente demarcado e permitirá, além da legalização da atividade, a expansão da produção. A região também conta com unidades demonstrativas, construídas com recursos do Governo Federal, por meio da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca. A primeira já foi inaugurada em Santa Fé do Sul. A secretaria também apóia a construção do laboratório de industrialização de pescados de Monte Aprazível, que vai funcionar em anexo a uma escola técnica voltada à aqüicultura e construída com recursos do Ministério da Educação.
O parque de Ilha Solteira tem um dos maiores potenciais do País. A produção estimada dos tanques-rede, com base numa área de 0,5% do espelho de água de 1.195 quilômetros quadrados, pode chegar 150 mil toneladas por ciclo de seis meses, empregando de 1,5 mil a 3 mil pessoas.
Na região dos Grandes Lagos a cadeia produtiva também está se estruturando, com a presença de frigoríficos, entrepostos e empresas exportadoras. Boa parte do que é produzida na região vai para os Estados Unidos. Mas o mercado interno também é uma opção para chamar a atenção das empresas. Fora do país a Tilápia é vendida por US$ 5 o quilo posto no terminal internacional de Guarulhos e US$ 6,5 o quilo posto em Miami, nos Estados Unidos.

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