sábado, 23 de novembro de 2024
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Aposentado é assassinado com golpes de barra de ferro

O aposentado Adelino Tessari, 79 anos, foi assassinado na madrugada de ontem a golpes de barra de ferro em sua residência. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia…

O aposentado Adelino Tessari, 79 anos, foi assassinado na madrugada de ontem a golpes de barra de ferro em sua residência. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Civil, após informações de que um indivíduo havia tentado invadir uma residência na Rua Triunfo, no Jardim Shangri-lá, a viatura da Polícia Militar deslocou-se ao local.

Os policiais depararam com a vítima caída no chão com um ferimento grave na cabeça que ocasionou perda de massa encefálica. Uma testemunha disse aos policiais que um indivíduo exaltado que trajava camisa branca e estava na posse de um pedaço de ferro havia desferido vários golpes na cabeça do aposentado.

A viatura realizou patrulhamento e, na Rua Abelardo Rodrigues no Parque Industrial, os soldados localizaram o suspeito Everaldo Lima de Oliveira, 38 anos, que carregava nas mãos uma barra de ferro com resquícios de sangue.

A testemunha acompanhou a diligência e confirmou que o indivíduo era o autor das agressões contra Tessari. Os policiais prenderam e encaminharam o lavrador ao Plantão Policial. Durante suas alegações, afirmou que matou o aposentado por vingança. O delegado autuou o lavrador por homicídio. O suspeito, por apresentar ferimento no pé supostamente ocasionado por disparo de arma de fogo foi encaminhado ao pronto-socorro do Hospital Padre Albino e em seguida transferido para o Hospital Emílio Carlos. A assessoria de imprensa do hospital afirmou que o paciente encontrava-se consciente e que seu estado era bom. Não há informações de como o suspeito feriu o pé com um disparo de arma de fogo.

O corpo de Tessari foi velado no Cemitério Nossa Senhora de Fátima e enterrado às 16h30.

O genro da vítima, Ronaldo Pinfildi, 50 anos, conversou com a reportagem do Notícia da Manhã e contou como chegaram as primeiras informações. “Meu telefone tocou em casa por volta das 2h30: era minha cunhada Milene dizendo que havia entrado alguém na chácara e que o pai dela estava caído no chão vítima de agressões. Quando cheguei ao local observei que meu sogro estava caído e morto na rua. Minha cunhada explicou que o individuo pulou o portão com a barra de ferro e arrebentou o vidro do carro estacionado na garagem e bateu que amassou a janela da casa”, disse Pinfildi. Durante a ação criminosa estavam na casa o aposentado, sua sogra de aproximadamente 94 anos e sua filha Milene. “Deu a entender que o suspeito estava fora de si, provavelmente fez a coisa errada com a pessoa errada. Assim que a polícia chegou, um morador da mesma rua saiu com os policiais e encontraram o suspeito”, explicou o genro. A família não entende o porquê da violência e agressão e também não souberam informar como e onde o suspeito foi alvejado com um tiro no pé. “O meu sogro não tinha arma, era uma pessoa do bem e vivia para a família e para a igreja, não sabemos o que aconteceu com o pé do suspeito. A minha cunhada disse ainda que o meu sogro saiu na porta do fundo da chácara para pedir ajuda, momento em que o indivíduo o agrediu”, finalizou.

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