Mais do que pela derrota para o uruguaio Nacional por 1 a 0, na noite de terça-feira, o técnico do Santos, Jair Ventura, deixou o Estádio Parque Central, em Montevidéu, irritado com a lesão sofrida pelo atacante Rodrygo.
O treinador reclamou das entradas violentas dos adversários, até minimizando em sua avaliação a atuação apagada da equipe.
“A minha maior preocupação nem foi a derrota, mas a lesão do Rodrygo. Uma pena a técnica ser parada com violência. As equipes da Libertadores marcam mais forte e acabam parando os jogadores com violência. Vamos torcer para que não seja nada grave. A competição já é difícil e se perdemos jogadores por violência, isso prejudica muito”, disse Jair, em entrevista coletiva.
Na noite de terça-feira, o Santos entrou em campo para enfrentar o Nacional já com a classificação assegurada às oitavas de final da Copa Libertadores. E sem o peso de lutar pela vaga na fase seguinte, acabou tendo atuação ruim e sendo dominado pelo rival, que marcou o gol da sua vitória aos 12 minutos do segundo tempo, com Leonardo Barcia.
A situação ficou ainda pior aos 28 minutos, quando Rodrygo sofreu entrada dura de Fucile, o que o forçou a ser substituído por Jair, que trocou o titular por Vitor Bueno. Após o jogo, o Santos confirmou que o atacante teve entorse no tornozelo esquerdo e passará por exames mais detalhados no retorno ao Brasil.
A tendência é que Rodrygo não tenha condições de entrar em campo no domingo, quando o Santos vai visitar o Grêmio, em Porto Alegre, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. E Arthur Gomes é o favorito para substituí-lo, já que Eduardo Sasha ainda se recupera de lesão.
Derrotado, o Santos desperdiçou a chance de garantir antecipadamente a primeira posição do Grupo F da Libertadores, mas ainda lidera a chave com nove pontos, seguido de Nacional, com oito, Estudiantes e Real Garcilaso, ambos com cinco. Na rodada final do grupo, em 24 de maio, o time paulista receberá o peruano no Pacaembu.