A marca de cosméticos Sephora fechou suas lojas nos Estados Unidos por uma hora na manhã desta quarta-feira (5) para sediar “oficinas de inclusão” para seus 16 mil funcionários. A ação ocorre pouco mais de um mês após a cantora SZA relatar que foi vítima de racismo em uma loja na Califórnia.
A varejista de beleza disse que o treinamento esteve em desenvolvimento meses antes do episódio com SZA, o que prejudicou os esforços da empresa para se posicionar como uma defensora da diversidade. A Sephora, que pediu desculpas à SZA no mês passado, disse que o incidente “reforça porque o pertencimento é agora mais importante do que nunca”.
Além do fechamento das lojas, a empresa disse que também fecharia seus centros de distribuição e o escritório corporativo para as oficinas a fim de discutir o que significa pertencer ao contexto de “identidade de gênero, raça e etnia, habilidades de idade e muito mais”.
A Sephora forneceu poucos detalhes sobre as oficinas, que foram fechadas para o público. A empresa disse que elas seriam seguidas por “futuros momentos de treinamento” para os funcionários, mas não respondeu sobre o que seria ensinado, quem conduziria os workshops e como eles seriam projetados.
A empresa, que pertence ao grupo de luxo Moët Hennessy Louis Vuitton LVMH, coloca a diversidade como parte de sua marca há muito tempo. Há dois anos, a companhia ajudou a lançar a linha Fenty, de Rihanna, conhecida por sua gama de bases que variam os tons do marrom claro ao profundo.
Após o caso de racismo denunciado por SZA, Rihanna enviou para a cantora um vale-presente da Fenty. “Vá comprar Fenty Beauty em paz, sis! Com amor, Rihanna”, escreveu ela no bilhete que acompanhou o presente.