Após a prisão de l0 policiais que extorquiam traficantes, a Polícia de São Paulo prepara mudanças no Denarc, o departamento que cuida da repressão às drogas no Estado.
Outros seis acusados estão foragidos e o Ministério Público, que iniciou a investigação, acredita que existem mais policiais envolvidos com o crime.
Em troca de proteção e de informações privilegiadas, os traficantes pagavam entre 200 e 300 mil reais para delegados e investigadores.
O diretor técnico do Serviço de Investigação do Denarc, Clemente Castilhone, é um dos envolvidos com o bando.
Essa quadrilha está ligada ao traficante de drogas e sequestrador apelidado de Andinho, que está preso desde 2002, em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, divisa com o Mato Grosso do Sul.
O bando é acusado de extorsão, corrupção, tortura e ameaças contra testemunhas.
O chefe da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Maurício Blazeck, promete fazer uma reestruturação do Denarc, assim que essa operação terminar.
Mais informações sobre o trabalho de combate ao tráfico e consumo de drogas e álcool podem ser obtidas no site www.pararemelhor.com.br.