A prefeita de Castilho, Fátima Nascimento (DEM), anunciou oficialmente nesta terça-feira (22) que não vai tentar se reeleger nas eleições deste ano.
A política fez um discurso na internet e atribuiu a desistência à perseguição política, calúnias infundadas e inveja.
O discurso acontece na mesma semana em que a prefeitura foi alvo de uma Operação da Polícia Civil. Os policiais fecharam a prefeitura e apreenderam documentos durante a Operação Caixa de Pandora, que investiga desvio de recursos públicos durante shows artísticos. Os mandados de busca foram expedidos pelo TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
“Eu sofri. O que tive de sofrimento, o que foi perseguição. Só por que sou mulher? Só por que sempre pensei no povo e quis dar o melhor de mim”, questionou.
“Aqueles que sempre estiveram comigo, uma hora me abandonaram. E vieram me criticar junto aos que tem ganância pelo poder. Eu não tenho porque eu sei que não sou, eu apenas estou prefeita de Castilho até dia 31 de dezembro de 2020”, disse a prefeita.
Ao longo de quase quatro anos, a prefeita se envolveu em alguns casos polêmicos. Um deles foi quando ela exonerou a filha, Janini Nascimento, do cargo de Secretária Municipal de Saúde, após vazarem conversas de um grupo de Whatsapp.
Nas supostas conversas, a ex-secretária foi acusada de tratar os munícipes de forma distinta, escolhendo quem deveria ter atendimento preferencial na Saúde da cidade. A filha da prefeitura também foi acusada de distribuir cestas básicas com cartinhas supostamente assinadas por Fátima.
Com a desistência de Fátima Nascimento, três chapas que anunciaram pré-candidatos para a disputa ao Executivo de Castilho. São eles Joni Marcos Buzachero (PSDB), vice Pastora Nair (PSDB), Paulo Duarte Boaventura (Republicanos), vice, Marcos Visual (Podemos) e Higor Bonifácio (PSD) e vice, Tião da Anhumas (PSD).