O Corinthians não deve renovar o contrato de patrocínio com a Universidade Brasil, instituição que patrocina, além do Timão, o Flamengo e o Atlético Mineiro.
De acordo com o UOL Esporte, aliado ao fato de não receber pela exposição no ombro da camisa, o escândalo envolvendo o dono da instituição de ensino não deixa espaço para uma possível ampliação do contrato para 2020.
José Fernando Pinto da Costa, dono da Universidade Brasil, foi preso preventivamente em setembro acusado de um esquema de fraude no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do governo federal. Resultado de oito meses de investigação, a operação apura um esquema de comercialização de vagas e transferência de alunos do Paraguai e Bolívia para o curso de medicina da Universidade Brasil, no campus de Fernandópolis, no interior de São Paulo.
O patrocínio no futebol sempre buscou se apegar ao âmbito social. Com o Corinthians, inicialmente a parceria era destinada apenas aos funcionários e pessoas de baixa renda de comunidades carentes e ONGs indicadas pelo Timão, por meio do projeto “Esporte com Educação”. A cada gol marcado, vitória, partida sem sofrer gol e rodada na liderança do Corinthians no Campeonato Brasileiro rendem uma bolsa de estudo. Em 2018, foram destinadas 57, e, um ano antes, que culminou com a conquista do campeonato, 102.
Já em março deste ano, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, a Universidade Brasil ampliou o seu investimento no Corinthians para também apoiar a equipe feminina, fruto do desejo das atletas de voltarem à sala de aula.
No futebol, além dos clubes, a instituição chegou a ser patrocinadora da seleção brasileira no início de 2017 visando ajudar na formação e educação dos atletas das categorias de base.