Depois de contratar sete reforços para a temporada de 2019 – Igor Vinícius, Léo, Pablo, Tiago Volpi, Hernanes, Biro Biro e Willian Farias -, o São Paulo tem um efeito colateral a tratar: o elenco inchado demais, que chegou a 34 peças. A solução encontrada pela diretoria tem sido emprestar quem dificilmente receberia chances na equipe, especialmente os mais novos, para que ganhem rodagem.
Até agora, algumas transações já foram concluídas. O meia Shaylon, por exemplo, cujo contrato com o São Paulo vai até janeiro de 2022, acabou emprestado ao Bahia por uma temporada. Ao término do período, o clube baiano ainda terá a opção de compra. O jogador de 21 anos teria a companhia do lateral-direito Caique, mas o negócio que já estava certo acabou desfeito nesta terça-feira. Houve divergência em alguns pontos do contrato e o atleta preferiu desistir.
O atacante Pedro Bortoluzzo, outro formado na base do São Paulo, foi cedido ao Criciúma. Recentemente, o ex-coordenador de futebol tricolor, Ricardo Rocha, acertou-se com a equipe catarinense para ser o assessor especial de futebol, o que leva a crer que a chegada do jogador tenha sido indicação sua.
Tanto Shaylon quanto Pedro Bortoluzzo treinavam com o elenco principal no ano passado, mas há casos também de atletas que voltariam de empréstimo para o Morumbi, mas nem desfizeram as malas. Como o também meia Thomaz, que defendeu o Paysandu na última Série B do Campeonato Brasileiro e, agora, foi emprestado para o Bolívar, da Bolívia.
A diretoria são-paulina estuda ceder outros nomes. A ideia é trabalhar com um grupo menor de jogadores. Só de volantes são seis opções para o técnico André Jardine: Hudson, Jucilei, Liziero, Luan, Araruna e o recém-contratado Willian Farias. Do meio para frente há 15 nomes, contando a molecada das categorias de base (Helinho, Igor Gomes e Antony).