O promotor de Justiça Carlos Romani, do Ministério Público de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, vai investigar se há falta de segurança aos pedestres no Terminal Urbano da cidade.
A medida foi tomada após uma mulher de 31 anos ter sido atropelada dentro do Terminal na manhã da última terça-feira (4), quando tentava pegar um coletivo urbano. Conforme apurou o sbtinterior.com, a vítima chegou da Bahia com os irmãos na segunda-feira (3) e ontem já saiu em busca de emprego, mas a ação não chegou a ser concretizada. A mulher foi atropelada e teve uma das pernas esmagada. Ela está internada e entubada no Hospital de Base e corre o risco de perder o membro.
No dia 23 de junho, o adolescente Jean Pedro Toledo Silva, de 16 anos, também foi atropelado dentro do Terminal Urbano de Rio Preto, mas perdeu a vida.
Segundo o promotor Romani, foi deliberada a instalação de procedimento administrativo para acompanhar as medidas de segurança da Empresa Municipal de Urbanismo (Emurb) no Terminal.
Em nota, a Emurb e a Secretaria de Trânsito informaram que se reuniram ainda na terça-feira com os responsáveis pelo consórcio Riopretrans para discutir a instalação de barreiras físicas para impedir que os usuários do terminal atravessem fora das duas lombofaixas de segurança. As medidas serão anunciadas em breve. No terminal há sinalização, nos totens, orientando para que a travessia segura seja feita exclusivamente pela faixa de pedestres.
Ainda de acordo com a Emurb e a pasta, o objetivo também foi aferir a velocidade praticada nos últimos meses e reduzir, de 20 para 10 km/h, a velocidade máxima permitida no local. Também foram discutidas intervenções físicas para evitar a travessia fora da faixa de pedestres.