sábado, 23 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Apenas oito ambulâncias atendem os 67 mil habitantes de Fernandópolis

Consternado com o caso de uma família fernandopolense que precisou levar um parente para tratamento oncológico em outra cidade e foi transportada em uma ambulância em péssimo estado de conservação,…

Consternado com o caso de uma família fernandopolense que precisou levar um parente para tratamento oncológico em outra cidade e foi transportada em uma ambulância em péssimo estado de conservação, o vereador Humberto Machado solicitou informações sobre a quantidade e as condições das ambulâncias do município.

Humberto recebeu a reposta na última semana e os números preocupam. Das dez ambulâncias de propriedade do município, apenas oito estão em circulação. Duas estão em péssimo estado de conservação, uma está sinistrada aguardando licitação para conserto, outra está quebrada e mais duas ficam baseadas no Corpo de Bombeiros e Brasitânia.

As outras cinco estão à disposição do setor de transportes da secretaria de Saúde de Fernandópolis para atender toda a demanda dos moradores que fazem tratamento fora do município.
As cinco ambulâncias direcionadas ao setor de transportes da secretaria de Saúde precisam dar conta de toda demanda de uma cidade com mais de 67 mil habitantes, segundo dados do último censo do IBGE.

Elas levam pacientes para tratamento em outras cidades e transportam portadores de necessidades especiais, pós-cirúrgicos, idosos debilitados, fazem transferências entre hospitais e levam gestantes de alto risco para hospitais equipados com UTI Neo Natal.

As ambulâncias ainda são destinadas para diversos centros de especialidades como: AACD de São José do Rio Preto; APAE de São Paulo; os AMEs de Catanduva, Jales, Santa Fé do Sul, São José do Rio Preto, São Paulo, Votuporanga; o Banco de Olhos de Sorocaba; Lucy Montoro de São José do Rio Preto; Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e São Paulo; Hospital do Câncer de Jales e Barretos; Hospital Psiquiátrico de Catanduva, Franco da Rocha e São José do Rio Preto; Hospital de Queimados de Catanduva; Instituto da Criança em São Paulo; UNESP de Araçatuba; Centrinho de Bauru e UNICAMP de Campinas.

Esses veículos são de diversas marcas, modelos e anos de fabricação. Os mais velhos são uma Paraty, ano 1992 e um Escort, ano 1999/2000. Os dois estão em péssimo estado de conservação. Um Doblo, da Fiat, ano 2009/2010 está parado esperando licitação para conserto. A Saveiro, ano 2011/2012 está sinistrada desde 29 de agosto deste ano.

Uma Currier, ano 2005/2006, que está em estado regular de conservação, já percorreu cerca de 890 mil quilômetros. A alta quilometragem é um dos reflexos da alta demanda.

Notícias relacionadas