Apenas 38% dos brasileiros já realizaram exames para detectar hepatite C. Doença considerada “silenciosa” pode causar cirrose hepática e câncer de fígado.
De acordo com matéria divulgada pelo jornal O Estado de S.Paulo, a Sociedade Brasileira de Infectologia relaciona o baixo índice com a falta de informação por parte da sociedade, principalmente entre pessoas com menor nível de escolaridade.
Compartilhamento de seringas e objetos pontiagudos são as formas mais comuns de contágio, como ocorre em manicures e estúdios de tatuagem.
Diante disso, a Associação Médica Brasileira faz campanha para que as variadas especialidades peçam o exame para detectar o problema.
Já o Ministério da Saúde anunciou recentemente a inclusão de um novo tratamento contra hepatite C pelo SUS. A novidade estará disponível até dezembro e vai beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos em uso, entre eles pessoas com HIV ou que não responderam bem às drogas convencionais.
Anualmente, a doença atinge 2 milhões de pessoas no Brasil.
