Chegou ao fim na noite de quinta-feira a carreira de Didier Drogba como jogador de futebol.
Aos 40 anos, o marfinense se despediu do esporte com uma derrota na decisão da United Soccer League (USL), uma divisão inferior da modalidade nos Estados Unidos. Seu time, o Phoenix Rising, perdeu para o Louisville City, por 1 a 0, e ficou com o vice.
Após a partida, Drogba foi ao encontro da pequena torcida do Phoenix no estádio em Louisville, agradeceu o carinho e deixou o campo sem falar com a imprensa. O marfinense, porém, já havia anunciado em outras oportunidades que esta seria sua última temporada como profissional.
No ano passado, em entrevista a uma rádio francesa, Drogba comunicou “acreditar” que 2018 seria seu último ano no futebol. Em outubro, porém, ele foi mais assertivo e escreveu um texto para o site do Phoenix Rising cravando: “A verdade é que está é minha temporada final”.
Drogba foi um dos grandes jogadores africanos de todos os tempos. Revelado pelo Le Mans, passou pelo Guingamp, também na França, antes de ganhar destaque no Olympique de Marselha, onde atuou de 2003 a 2004. O Chelsea, então, desembolsou 24 milhões de libras para contratar o atacante, e na Inglaterra ele foi ídolo.
Com a camisa do Chelsea, Drogba viveu os melhores momentos da carreira. Foram quatro títulos ingleses, quatro da Copa da Inglaterra, três da Copa da Liga Inglesa, além de um da Liga dos Campeões, em 2012, no último capítulo desta passagem pelo clube. Depois de rodar por Shanghai Shenhua, da China, e Galatasaray, da Turquia, ele ainda voltou ao time londrino para uma última temporada por lá.
De lá, Drogba foi para a Major League Soccer (MLS), onde defendeu o Montreal Impact por um ano. No início de 2017, sua ida para o Corinthians chegou a ser dada como certa, mas o negócio travou e ele acabou indo para o Phoenix Rising, onde disputou suas últimas duas temporadas. Agora, deve ocupar algum cargo administrativo na franquia, já que é um de seus proprietários.