O ano de 2016 já está marcado, logo em seu início, pela demissão em massa de funcionários que atuam nas Usinas da Noble Agri (Grupo Noble).
Mesmo sendo um fator sazonal, o número de desempregados, desta vez, seria superior a 400, somente na região, onde as demissões teriam ocorrido nas Usinas de Meridiano e Sebastianópolis do Sul, segundo fontes confidenciais. Em contato com a Noble Agri, através de sua assessoria de Imprensa, a Reportagem de “O Extra.net” confirmou as demissões, mas sem o número exato de desempregados.
“A Noble Agri possui 4 unidades no interior de São Paulo. As demissões que ocorreram são usuais em final de safra. Ao iniciarmos uma nova safra, ocorrerão as contratações novamente”, limitou-se a informar a assessoria da Noble.
EM MERIDIANO
O prefeito de Meridiano, Aristeu Baldin, destacou que “demissões aconteceram”, sem precisar a quantidade.
“Essa questão do número de demissões ainda não foi sentida, pois os funcioná- rios demitidos estão no período de seguro desemprego, recebendo o Fundo de Garantia. As atividades da usina interferem diretamente no município, principalmente na questão de arrecadação de impostos, ISS e ICMS. Vivemos uma simbiose com Noble, e considero esse período do ano como uma oxigenação natural da empresa”, declarou Aristeu.
A equipe de Reportagem não conseguiu informações a respeito dos números de demitidos nas unidades de Catanduva e Potirendaba.
A EMPRESA
A Noble Agri, uma “joint venture” – consórcio de empresas já existentes no mercado e criado para realizar uma atividade econômica em comum -, é composta por investidores financeiros internacionais, entre eles empresários
que detêm o Noble Group, proprietário de diversas usinas de açúcar, etanol e co-geração de energia a partir de biomassa no Noroeste do Estado de São Paulo, com unidades em Meridiano, Sebastianópolis do Sul, Catanduva e Potirendaba, e que opera um terminal de transbordo na cidade de Votuporanga.
João Leonel-O Extra.net