Desde que assumiram o namoro, no início de junho, Anitta e Pedro Scooby não se desgrudaram mais. Mas, segundo a cantora, demorou para que ela cedesse definitivamente aos encantos do surfista, que a abordou pela primeira vez há três anos. “Eu e o Pedro Scooby nos conhecemos há três anos, numa festa. Quando ele estava dando em cima de mim, falei: ‘Não fico com homem casado, não’. Ele respondeu que estava solteiro e me mostrou umas matérias. Aí pensei: ‘Ahhh, vou pegar porque esse cara é gato, hein?’. Peguei. Isso faz três anos. Ficamos juntos uns meses, mas eu, na época, não estava que nem estou hoje – ‘deixa a vida me levar’. Não queria fazer nada que as pessoas pudessem saber, porque iriam achar que eu era pivô de separação e tenho pavor dessas coisas”, contou em entrevista à revista “Marie Clarie”.
Ainda segundo Anitta, essa insegurança sobre a repercussão do relacionamento fez com que o romance não embalasse na época. “Não quero me envolver em treta de ninguém, então fiquei bem reservada. Mas é muito complicado ter namoro assim, por isso a gente terminou. Aí, dessa vez, ele me mandou mensagem no meu aniversário, mandou flor, e a gente voltou. Não fico conversando de ex com meu namorado, não. Converso sobre mim. Respeito a família dele, o passado, não me meto”, garantiu.
A artista voltou a falar sobre seus planos de aposentadoria aos 30 anos. “Trabalho porque gosto, porque me dá prazer. Se parasse agora, sentiria falta depois e não quero isso. Vou parar quando fizer 30 anos [em 2023], porque não quero voltar com 40 ao mesmo ritmo de antes. Sou muito organizada, gosto de separar as coisas. Quero seguir trabalhando com o que já faço hoje além da carreira artística, que é no ramo empresarial, consultoria, na parte criativa. Tudo o que já faço no meu trabalho atrás das câmeras, pretendo continuar fazendo com novos artistas, mas não vou mais cantar e dançar”, explicou.
Se a carreira já está planejada milimetricamente, a vida pessoal ainda caminha como uma incógnita. A única certeza de Anitta é que ela quer ter filhos. “Quero ter vários, muitos. Gosto de casa cheia. Quero adotar também. Só que é um plano para depois. Se acontecesse de engravidar agora, paciência. Não abortaria pelas minhas crenças religiosas. Sou espírita, acredito em questões de reencarnação, carma etc. E também não teria motivo, sou saudável, tenho como sustentar. Mas defendo a descriminalização, total. Acho que as pessoas têm que ter o direito de agir conforme as crenças delas. Não é porque acredito em X que todo mundo tem que acreditar igual. Acho que quem não está a fim de ter um filho precisa ter a opção de fazer isso com segurança. Apoio a liberdade de escolha”, concluiu.