quarta, 20 de novembro de 2024
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Aneel reconhece erro, mas consumidor não terá dinheiro de volta

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, afirmou que a Aneel não vai obrigar as distribuidoras de eletricidade que recolheram contribuições indevidas dos consumidores a devolver…

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, afirmou que a Aneel não vai obrigar as distribuidoras de eletricidade que recolheram contribuições indevidas dos consumidores a devolver o dinheiro.

As distribuidoras cobraram, de 2002 até 2009, contribuições de todos os consumidores brasileiros de energia para fornecer eletricidade em regiões e sistemas isolados, especialmente na Amazônia.

O problema é que, para calcular o valor das contribuições cobradas em cada conta, não foi levado em consideração o crescimento do número de consumidores.

Assim, as distribuidoras arrecadaram mais dinheiro que o necessário para manter os sistemas isolados, algo proibido pelas regras da própria Aneel.

De acordo com Hubner, o cálculo vai ser modificado, mas não haverá ressarcimento dos valores já pagos.

O presidente da CPI, deputado Eduardo da Fonte, não concorda com a decisão da Aneel. Segundo ele, além da mudança no cálculo, é importante obrigar as distribuidoras a pagar o dinheiro já recolhido indevidamente.

O diretor da Aneel prometeu entregar hoje, dia 25 um estudo que mostra detalhadamente as dívidas das empresas com os consumidores.

Porém, os parlamentares da CPI já estimam que, desde 2002, R$ 7 bilhões foram pagos indevidamente. Só no primeiro semestre de 2009, R$ 631 milhões foram cobrados de forma irregular.

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