O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, negou que o clube esteja negociando vários jogadores por causa de problemas financeiros. Segundo o dirigente, as propostas que estão chegando têm agradado aos atletas e ele adota política de não segurar quem deseja sair.
“Não queremos vender ninguém, não precisamos vender ninguém, mas se o jogador não quer ficar, eu não quero um jogador descontente”, disse o dirigente, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, no CT Joaquim Grava.
Assim, segundo Andrés, as negociações não são feitas por necessidade. “O Corinthians não está vendendo jogador para fazer caixa, não precisa vender. O Corinthians tem dificuldades, mas não está nada desesperador”, assegurou.
Nesta temporada, os jogadores do Corinthians negociados totalizam pouco mais de R$ 71 milhões e o clube ficou com cerca de R$ 57,6 milhões do valor. A diferença ficou para outros clubes, empresários ou o próprio atleta.
Quanto a saída de Rodriguinho, o meia foi negociado por US$ 6 milhões (R$ 15,1 milhões) com o Pyramids, do Egito, valor considerado baixo por boa parte da torcida. Alguns corintianos comparam o valor com o de Eder Militão, que deixará o São Paulo para jogar no Porto por R$ 17 milhões. Para Andrés, a análise não pode ser feita observando apenas a quantia da transação.
“O Rodriguinho tem cinco anos de Corinthians, três anos emprestado e jogando um ano e meio. Foi duas vezes campeão brasileiro e duas vezes campeão paulista. Tiramos o máximo da parte técnica dele. Quantos títulos ganhou o Militão? Não sei. O Google vai falar. Não tem só a parte financeira, tem a parte técnica também”, ponderou.
Além de Rodriguinho, as principais vendas do Corinthians na temporada foram as de Balbuena, Sidcley, Maycon, Guilherme Arana e Jô.