sábado, 23 de novembro de 2024
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Andrés diz que é incompetente por não fechar naming rights

Em uma entrevista coletiva que durou pouco mais de uma hora, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, o diretor de marketing, Luís Paulo Rosenberg, o diretor financeiro, Matias Antonio Romano,…

Em uma entrevista coletiva que durou pouco mais de uma hora, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, o diretor de marketing, Luís Paulo Rosenberg, o diretor financeiro, Matias Antonio Romano, e o gerente financeiro, Roberto Gavioli, falaram sobre o momento vivido pelo clube nesta quinta-feira e tentaram minimizar a pressão da torcida. Andrés comentou sobre a falta de naming Rights da Arena Corinthians.

O dirigente admitiu que não tinha mais desculpas para justificar a demora em dar um nome de uma empresa para a casa corintiana. “É incompetência nossa, eu posso dar mil desculpas, que vocês vão manchetar e falar que foi incompetência. Estamos trabalhando arduamente e é uma questão de tempo. Tem a cultura brasileira, o momento em que fizemos a arena, uma série de coisas, mas é incompetência nossa”, resumiu o dirigente, durante a longa entrevista concedida no CT Joaquim Grava.

Ao ouvir a declaração do presidente, Rosenberg pediu a palavra, já que é o responsável pelos negócios da Arena. “Você me chamou de incompetente, quero falar”, disse, em um tom de brincadeira. Andrés respondeu: “Não, eu sou o incompetente”.

Rosenberg, então, disse que a falta de credibilidade do futebol também é algo que dificulta a negociação. “Houve também uma deterioração do futebol, com alguns dirigentes sendo presos e tudo aquilo que estamos vendo. A Copa do Mundo também suga recursos das empresas e vender o nome de um estádio não é uma missão tão fácil”, pondera o diretor.

“Quando você vende uma camisa, você está vendendo um outdoor da Globo, que tem um contrato de um ano. Se nesse ano, eu cometo algum deslize, é ruim para a imagem da empresa, mas é tolerável. Um naming rights é algo de 20 anos, é muito mais sério.”

O fato da arena ser algo novo para o Brasil também é, segundo Rosenberg, algo que demanda maior paciência durante as negociações. “É um processo demorado. Não é como vender um Opala 68, que o cara sabe o que está comprando. É um produto artesanal. Se você vai negociar com uma companhia aérea, por exemplo, não é colocar só o nome do estádio, é oferecer algo extra”, declarou o diretor de marketing.

“É, por exemplo, colocar aviões em miniatura em cima das câmeras que são instaladas no estádio, é transformar os portões do estádio em aeronave, essas coisas. Aí você tem um prazo de sedução. Quer um prazo para fechar o naming rights? Não há prazo. Negociação 99% fechada para mim é igual 0%”, completou o diretor de marketing.

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