domingo, 24 de novembro de 2024
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André Jardine tem moral com Raí, mas ainda é uma incógnita no SP

No dia 25 de janeiro deste ano, André Jardine dirigia a garotada do São Paulo na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, perdida para o Flamengo por 1…

No dia 25 de janeiro deste ano, André Jardine dirigia a garotada do São Paulo na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, perdida para o Flamengo por 1 a 0 no estádio do Pacaembu. Dois meses depois, era convidado a ser auxiliar permanente da comissão técnica do clube. Agora, será o responsável por liderar o time profissional nas cinco rodadas restantes do Campeonato Brasileiro.

O gaúcho de 39 anos construiu carreira vitoriosa nas categorias de base. Quando chegou ao São Paulo, em 2015, já acumulava trabalhos de destaque na região Sul do País, onde comandou as divisões inferiores de Internacional e Grêmio. Em três anos, alcançou 11 finais de campeonato pelo time sub-20 tricolor. Foram sete títulos, entre eles duas Copa do Brasil (2015 e 2016) e uma Copa Libertadores (2016) da categoria.

Ao lado do uruguaio Diego Aguirre, virou o elo do técnico com os meninos forjados em Cotia (SP). Luan e Liziero, por exemplo, eram os seus volantes na final da Copa São Paulo. Não por acaso, foram os primeiros que ele indicou para o time de cima.

Enquanto trabalhou na base, o ex-treinador foi chamado em duas ocasiões para assumir interinamente o comando do São Paulo. Em 2016, após Edgardo Bauza se desligar do clube para assumir a seleção argentina, Jardine dirigiu a equipe em duas partidas: ganhou do Santa Cruz (2 a 1) e perdeu do Botafogo (1 a 0). Já em 2018, entre a saída de Dorival Júnior e a chegada de Aguirre, mais dois compromissos: vitórias sobre Red Bull Brasil (3 a 1) e CRB (3 a 0). No Grêmio, em 2014, também viveu a experiência de ser interino.

Raí aposta bastante no novato, conforme declarou em entrevista coletiva na última segunda-feira. Em outubro, a pedido do dirigente, Jardine viajou à Europa para conhecer alguns clubes e métodos de treinamento. Já o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, ainda o vê com ressalvas como futuro técnico do time profissional.

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