A cantora Ana Castela está sendo processada pelo investidor Agesner Monteiro, que alega ter sido afastado ilegalmente dos lucros de sua carreira, incluindo shows, royalties e contratos publicitários. Monteiro, que possuía 20% de participação contratual até 2027, afirma que foi excluído unilateralmente após o sucesso da música “Boiadeira”. Ele classifica a atitude como “desonesta, criminosa, imoral e ilegal” e apresentou documentos e mensagens à Justiça para comprovar sua denúncia.
Monteiro também acusa Ana, seus pais e seus empresários de criar empresas para desviar recursos, resultando em investigações pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP). Segundo a denúncia, eles são suspeitos de crimes como lavagem de dinheiro, estelionato e organização criminosa. Entre os investimentos mencionados pelo empresário estão a produção de “Boiadeira Remix” e o sucesso “Pipoco”, que alavancaram a carreira da cantora.
Além do processo judicial, Agesner questiona a imparcialidade do caso devido ao envolvimento do advogado de Ana Castela, irmão do juiz inicialmente responsável. Ele busca recuperar sua participação financeira e responsabilizar os envolvidos por danos que ultrapassam R$ 150 milhões. A defesa da cantora ainda não se manifestou sobre as acusações.