A queda de um ultraleve, prefixo PU-RVZ, modelo experimental usado em treinamentos, matou o piloto e o passageiro em Goiás. O acidente aconteceu no início da noite de domingo, 20, em Pirenópolis, cidade turística do interior de Goiás, distante 125 quilômetros de Goiânia. Morreram o empresário Érik Rigonato, que seria natural de Brasília, e Guilherme Lima, funcionário público da prefeitura de Caldas Novas, também no interior goiano. Pouco antes de decolar, os amigos compartilharam uma foto de dentro do ultraleve.
Tudo indica que Rigonato pilotava a aeronave e fazia acrobacias, segundo relatado por testemunhas ouvidas no local pela Polícia Militar. O avião caiu em uma plantação de eucaliptos a poucos metros da pista do aeroporto de Pirenópolis, utilizado somente por aeronaves de pequeno porte.
Houve vazamento de combustível do tanque da aeronave e os bombeiros precisaram isolar o local do acidente por causa do risco de explosão, e serrar os destroços para remover os corpos das duas vítimas. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Anápolis.
Os amigos estavam hospedados em uma pousada de Pirenópolis, onde passavam o fim de semana. Em entrevista à TV Anhanguera, o tenente do Corpo de Bombeiros Edson Oliveira Carvalho confirmou que as autoridades ainda não sabiam se o piloto estava habilitado para voar. Documentos do ultraleve, como o certificado de marca experimental e o certificado de autorização de voo, foram encontrados nos destroços, porém estão registrados no nome de outra pessoa.
A prefeitura de Caldas Novas decretou luto oficial de três dias pelas mortes do funcionário público municipal e do empresário, o qual tinha empreendimentos na cidade. Minutos antes de decolar, os amigos compartilharam uma foto de dentro do ultraleve que o prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal, divulgou em uma rede social.