O serviço municipal de ambulâncias de Votuporanga recebeu nos últimos anos investimentos que contribuíram para melhorar a qualidade no atendimento e beneficiar um grande número de pessoas.
De acordo com um balanço apresentado pela Secretaria de Assistência Social da Prefeitura, por mês são transportadas em média 2,6 mil pessoas para postos de saúde e hospitais da cidade. O mesmo serviço é oferecido para transporte a hospitais da região, que somam cerca de 1,5 mil ao mês. Em média 100 são levadas pelas ambulâncias. Os outros 1,4 mil são transportados pela empresa de ônibus (EVTC) contratada pela Prefeitura para levar os pacientes em tratamento médico para cidades como Bauru, Campinas, São José do Rio Preto e Barretos.
A população tem a sua disponibilidade sete ambulâncias que ficam na Divisão de Ação Social e Cidadania (Rua Padre Paranhos, nº 2463, Vila América). Quatro delas é responsável pelo transporte de pacientes para a região e as outras três atendem em sistema de plantão dentro do município.
Neste mês, a Administração Municipal adquiriu mais duas ambulâncias. Desde o início da gestão do prefeito Carlos Eduardo Pignatari toda a frota foi renovada. “No início contávamos com duas ambulâncias que não estavam mais em condições de uso. Por isso, compramos os sete carros. A renovação é preciso já que os veículos andam cerca de 400 km por dia no transporte para a região”, explica o secretário de Assistência Social, Egmar Marão Alfagali. As duas novas ambulâncias foram compradas por meio de Pregão Presencial pelo valor total de R$ 103 mil. A documentação está sendo providenciada para que os veículos sejam enviados à Divisão.
A chefe de atendimento e assistente social da Divisão, Karla Miriam Silva, explica que a população pode pedir o serviço pelo número 192. A central telefônica foi automatizada no último mês de junho com a implantação de um software que grava todas as ligações objetivando certificar a eficiência no atendimento.
Casos de emergência são atendidos imediatamente. “Há situações mais simples que orientamos o morador a procurar o posto de saúde do bairro”, explica. O transporte para consultas e tratamentos deve ser pré-agendado por um dos familiares na Divisão. “Isso facilita o controle do serviço.
Marcamos a hora e planejamos o momento em que a ambulância passará na casa do paciente”, conta Carla. Os motoristas são capacitados sobre a forma adequada de locomover um doente e para realizar os primeiros socorros. Há casos em que ajudam no trabalho do Corpo de Bombeiros auxiliando no transporte.
Ana Paula da Silva, de 13 anos, é uma das atendidas. Há três meses ela é transportada para Campinas para tratamento ortopédico, depois de ter passado por uma cirurgia na coluna. “Nós não teríamos condições de fazer esse acompanhamento sem a ajuda do município. Não tenho do que reclamar. O atendimento é muito bom”, conta a mãe de Ana Paula, a senhora Maria Aparecida Motta da Silva, moradora do bairro Palmeiras I.