sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Ambiental localiza área de contaminação química na região

Uma operação articulada pela Polícia Ambiental, em cumprimento à Mandado Judicial de Busca e Apreensão, expedido pela Juiza de Direito da comarca de Nhandeara, Kerla Karen, intermediado pelo Promotor de…

Uma operação articulada pela Polícia Ambiental, em cumprimento à Mandado Judicial de Busca e Apreensão, expedido pela Juiza de Direito da comarca de Nhandeara, Kerla Karen, intermediado pelo Promotor de Justiça,Evandro Ornelas Leal, culminou com a localização de uma área que estaria contaminada por lixo químico.

Conforme a própria Polícia Ambiental, foi fiscalizada uma área localizada no interior do parque industrial de uma usina localizada no município de Monções/SP, a fim de averiguar denúncia que relatava irregularidades na destinação de latões com produtos industriais diversos, que estariam enterrados nas imediações do local.

Com o auxílio de uma máquina retroescavadeira e apoio de agentes da CETESB de Votuporanga, os policiais ambientais fiscalizaram a área e lograram êxito em localizar o material (conforme se observa nas fotos em anexo).

Segundo o capitão Alessandro Daleck Moreira – Comandante da 2ª Cia Ambiental de Fernandópolis, aparentemente trata-se de óleos utilizados na atividade industrial, que deveriam ter destinação adequada, recolhidos por empresa devidamente licenciada, com fito único de reciclagem. “Da maneira como estavam dispostos há a contaminação do solo, além de grandes chances de contaminação do lençol freático, podendo ensejar em problemas extremamente sérios ao Meio Ambiente”, comentou o capitão Daleck.

O fato de terem enterrado os latões demonstra a clara intenção de acobertar a irregularidade, dificultando qualquer tipo de fiscalização por parte dos órgãos ambientais, ou seja, denota o desapego total com as questões ambientais”, enfatizou em nota. Informações dão conta de que no local estavam enterrados cerca de 20 latões há mais de oito meses.

A empresa será autuada administrativamente tão logo seja possível aferir a extensão do dano, sendo certo que os autores responderão por crime ambiental, que pode variar de seis meses à quatro anos de detenção, dependendo o tipo penal em que serão enquadrados (carece de aferição da extensão do dano).

O local foi totalmente interditado fisicamente, sendo que a remoção total dos latões somente se dará acompanhado por policiais ambientais, por conta da possibilidade de maiores vazamentos e maior contaminação do solo. Amostras do líquido foram colhidas e o solo será periciado.

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