sábado, 23 de novembro de 2024
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Alunos do SENAC conhecem a Boiadeira

Na última quinta-feira (18), os alunos do curso Jovem Aprendiz da unidade do SENAC de Votuporanga, participaram do projeto Roteiros Culturais, realizado pelo Museu Municipal Edward Coruripe Costa. Segundo o…

Na última quinta-feira (18), os alunos do curso Jovem Aprendiz da unidade do SENAC de Votuporanga, participaram do projeto Roteiros Culturais, realizado pelo Museu Municipal Edward Coruripe Costa.

Segundo o encarregado do Setor de Museus e Patrimônios Históricos da Secretaria da Educação, Cultura e Turismo de Votuporanga, Evandro Junior Ferreira da Silva, “o roteiro iniciou na Estrada Boiadeira, próximo a Vila Carvalho, distrito de Votuporanga, com um trecho de caminhada de cerca de 1 km, quando os alunos puderam interagir com a antiga estrada e apreciar a fauna e flora que, em determinado trecho praticamente fecha a estrada, formando uma espécie de túnel”, relata.

Durante a caminhada, o próprio Evandro contou a história da estrada e a sua importante função nos anos 30, 40 e 50 para o município e toda a região. A próxima parada foi na Vila Carvalho, com uma vista à capela, datada de 1925, e à casinha de Dona Palmira, a moradora mais antiga do local, que faleceu no ano passado com 106 anos.

O grupo ainda visitou a antiga venda e o cemitério, observando o túmulo do fundador da vila, o Coronel Felicio José de Carvalho, ouvindo peculiaridades históricas e culturais sobre o local. Os últimos sepultamentos foram em 1937 e o cemitério está desativa a mais de 70 anos.

Os alunos seguiram pela Boiadeira até o Bairro Cruzeiro, outro distrito rural da cidade.

“Depois de um lanche ao lado da antiga capela fomos conhecer o Cruzeiro da Prata, um interessante e misterioso cercado de lascas de aroeira com uma enorme cruz ao centro, cheio de pedras e imagens sacras”, conta Evandro. Para ele, “este projeto do museu é importantíssimo para que o visitante descubra que estamos bem próximos a lugares que fizeram parte da formação de vilas e cidades e que hoje resistem ao tempo e as transformações ambientais.

Caminhar pela “velha Boiadeira” é interagir com o meio ambiente, com elementos históricos e culturais que foram deixados ou construídos pelas comitivas de gado, famílias e moradores que trouxeram suas experiências de vida que hoje fazem parte de nossa identidade cultural”, conclui.

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